sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Uma grande amizade!

Minha turma de república esperou vinte anos para se reunir pela primeira vez. Éramos doze mulheres e um homem, por sinal meu irmão, que ocupava o quarto de empregada. Foram já quatro encontros. O último foi em Araxá, no fim de semana que passou. Dos treze, compareceram oito, levando a tiracolo maridos, filhos, filha e até uma neta - minha Sofia.

No sábado, tarde na piscina do hotel, com música, cervejinha e muita conversa. À noite, reunião para troca de lembrancinhas e deliberação sobre o local do próximo encontro, ano que vem. No domingo, passeios pelo balneário, almoço e início das despedidas. Simples assim.


Tomamos caminhos diferentes, ao longo de todos esses anos. Todos trabalham e construíram suas vidas com muita dedicação. Fizemos filhos e filhas maravilhosos e estamos transmitindo a eles o legado de nossa amizade.

Nosso quarto encontro teve uma nota especial: ele foi um presente que oferecemos ao Fábio, filho da Wildes, que desejava nossa presença para fazer sorrir sua mãe. Resultado: a gente chorou e riu junto com ela.

Estou organizando as fotos dos vários momentos do encontro. Depois coloco o link aqui para quem quiser vê-las.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Solidariedade a Luiz Cláudio Cunha

O jornalista Luiz Cláudio Cunha é autor de Operação Condor: o sequestro dos uruguaios, livro que conquistou, em 2009, os prêmios Jabuti e Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e, agora, recebeu menção honrosa na 51ª edição do Prêmio Literário Casa de las Américas, de Cuba, na categoria Literatura Brasileira.

O autor responde a processo impetrado por um certo Irno, exigindo indenização por dano moral. Irno é personagem do episódio do sequestro de Lilian Celiberti, seus dois filhos pequenos e Universindo Díaz, que foram entregues pelos policiais do DOPS gaúcho aos cárceres da tortura da ditadura militar do Uruguai, em 1978.

Empenho publicamente minha solidariedade ao jornalista Luiz Cláudio Cunha. Aguardo o desenrolar do processo, especialmente porque na próxima quinta-feira, 4/02, estará testemunhando em seu favor a própria Lilian Celiberti, que, após 30 anos, irá encarar seu sequestrador.

Espero que o final dessa ação judicial possa abrir precedente e criar jurisprudência para que outros responsáveis pela Operação Condor e demais iniciativas da época da ditadura empresarial-militar possam ser expostos e cobrados por seus atos.