sábado, 17 de outubro de 2009

Precincts e comida italiana

Hoje, sabadão em Melbourne, foi dia de andar rumo aos precincts, uma especie de distritos administrativos com características próprias. Há o precinct italiano, o grego, o russo e o espanhol.

No caminho, vimos o prédio do parlamento de Victoria State, onde havia um casal de noivos posando para fotos.

O parlamento...

E, no detalhe, os noivinhos.

Como não podia deixar de ser, Melbourne também tem uma catedral do Saint Patrick e ela estava no nosso caminho:


Continuamos andando e chegamos ao Museu de Melbourne, que fica junto ao IMAX, um espaço dedicado ao cinema em telas 3D - está escrito lá que eles tem a maior tela em 3D do mundo! Mas antes passamos por um parquinho público no precinct russo e novamente nos lembramos da Sofia e da Laura:

Parquinho infantil no precinct russo

Museu de Melbourne, prédio-sede

Museu de Melbourne, anexo moderno

Fim-de-semana em museu é uma loucura. Esse estava apinhado de avós, pais, mães, crianças. Rodamos um pouco por lá e continuamos em busca do nosso objetivo inicial.

Pelo caminho tiramos algumas fotos, porque nos espanta o fato de as casas não terem muros. Algumas tem a porta da sala na calçada, sem grades nem portões. Vejam só um exemplo, depois colocaremos aqui uma colagem de várias fotos da série "Casas sem muros".


Eis que por fim chegamos ao precinct Lygon Street, predominantemente italiano. Hoje foi dia de prova de ciclismo. A rua principal estava interditada para as corridas. Havia muita gente nas calçadas e dos dois lados da rua tinha uma sucessão de lojinhas, cafés, restaurantes, sorveterias... Uma delícia!

Primeiro correram os homens...

Depois, as meninas.

Essa aí foi a vencedora! Reparem nas outras, lá atrás!

É claro que fizemos a merecida pausa para comer uma deliciosa pasta italiana, com direito a vinho:


Na volta para o hotel, outra vez demos de cara com um casamento, agora no jardim do Museu de Melbourne:

Os convidados aguardam a noiva

E nós filmamos a chegada da noiva, acompanhada pelos pais, pelas damas de honra adultas e pela daminha.


Depois passamos pelo Royal Melbourne Institute of Technology, que também é público e tem mais de 60 mil alunos em todo o estado de Victoria. Enooooorme! Logo a seguir, encontramos a Biblioteca Pública de Melbourne, também enorme:


Por último, antes de entrar no hotel, a foto de uma manifestação artística inesperada, na rua:


Amanhã, domingo, é dia de Sunday Market!!! Nesse nós vamos e, se não der preguiça, faremos umas comprinhas. Até!!!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

As quatro estações!

Calma, gente, este não virou um blogue de música clássica! É que em Melbourne o dia costuma ter as quatro estações do ano! E hoje foi um desses dias...

Melbourne é, de longe, a melhor cidade da Austrália, entre as que já conhecemos. Aqui eles até exageram naquilo que podemos chamar de conforto urbano: a cidade não é um espaço hostil, mas amigável.

Com 3,5 milhões de habitantes, já apresenta trânsito lento em alguns trechos, mas no geral a circulação é tranquila. Transporte coletivo é o que não falta: ônibus, trens para os subúrbios e VLT em toda a área mais central da cidade. E tem muita gente nas ruas, muitos bares, cafés e restaurantes, excelente gastronomia.

Agradável, muito agradável, com ruas amplas e muitas praças, jardins e parques: assim é Melbourne.Tem também muitas intervenções artísticas nas ruas. Vejam algumas:

Fila de espera do ônibus...

Alguém perdeu o porta-níqueis?

Bancos versão "a coisa"

Hoje conhecemos o Australian Centre for the Moving Image - ACMI. Um espaço moderno, interativo, que conta a história do cinema e das tecnologias de imagem desde seu início. Vejam a arquitetura do lugar:


O museu é fantástico! Não pudemos fotografar, mas gravamos vários videos lá dentro. Acho que vamos ter de programar uma sessão quando voltarmos ao Brasil. Só de filminhos para a Sofia e a Laura já temos quase uma hora!!! Mas vejam este video pequeno, como aperitivo:




Ah, tem também uma foto do hall, que é todo decorado com as cores da Austrália:


Bem, continuando a andança, passamos pelos Federation Bells, um conjunto de mais de vinte sinos de diferentes tamanhos, programados para tocar em horários determinados. Vamos colocar a foto deles aqui, mas também gravamos um video da música que tocaram.

Melbourne tem também aqueles monumentos que celebram o espírito guerreiro da Austrália, que lutou em todas as guerras ao lado dos EUA e da Inglaterra. Este é o Shrine of Remembrance, que homenageia os soldados das guerras da Coréia, do Vietnam e das primeira e segunda guerras mundiais. Não gostamos desse tipo de monumento, mas entramos para ver a cidade lá de cima.
Agora vejam algumas fotos da vista que se tem lá de cima:

Bela panorâmica!

Reparem no vidro do prédio, que reflete a vizinhança

Bom, depois disso, caminhamos até um agradável café, que fica dentro dos Royal Botanic Gardens, no King's Domain, onde fica também a sede do governo do estado de Victória. É de se notar que o café fica em um centro de informações turísticas, que tem, além de todas as informações para os turistas, banheiros limpíssimos e lojinha de lembranças.

Depois de almoçar, atravessamos esse Jardim Botânico, fotografando árvores, flores e bichos. Foi uma longa caminhada, mas muito prazerosa. Depois de sair do jardim, andamos em uma avenida que margeia o rio Yarra, que cruza toda a cidade, o que deu belas fotos:




Notem que esse rio, apesar de cruzar toda a cidade, não tem aquelas espuminhas brancas e nem mau cheiro: tem vida e é usado para esporte e lazer pela população.

Por fim, já de volta ao centro da cidade, muita gente para o início da happy hour e uma cena que lembra o poema de Mário de Andrade, "A carroça e o bonde modernista":


Amanhã tem mais. Até!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tchau, Brisbane!

Nosso último dia em Brisbane foi assim: a gente se separou cedo. Eu queria fazer algumas compras e Gilson queria andar no CatCity Ferry. Descemos juntos até o centro da cidade e, de lá, cada um pegou um rumo.

Eu comecei a andar no comércio do Centro, mas de repente vi uma feira de produtos agrícolas, enorme, na praça em frente ao Cassino, lembram? Aí fui ver a feira, aproveitei para comer morangos orgânicos e comprar uns croissants.

Da feira, vi um prédio amarelo, grandão, ainda na praça. Vocês sabem que turista é mais ou menos igual a viralata de rua: não pode ver uma porta aberta que vai entrando... Entrei! Era a Biblioteca Pública de Brisbane, grande de fazer gosto! Gastei pelo menos uma hora lá, olhando o acervo. Estava apinhada de estudantes de todas as nacionalidades.

Continuando minha caminhada, resolvi sair do centrão para conhecer outras lojas e centros de compras. Aí dei de cara com um salão e lembrei que meu cabelo estava precisando de uns retoques. Sabem como é, né? Mais de um mês fora de casa e nem um salãozinho básico... Pois o tal era de uns indonésios, que me atenderam muito bem e conseguiram esconder as malditas white roots...

Compras? Só duas blusinhas básicas e algumas lembrancinhas! Ai, que preguiça...

Já eram 18h quando subi de volta ao hotel. Gilson já havia chegado. Daí me contou que fez o tal passeio no ferry, também passou pelo centro, também viu a feira! Ele até tirou algumas fotos:



Regatta - o bar da melhor cerveja

Templo dos nepaleses


Entrada da Griffith University

A maior roda-gigante da Austrália!

É isso. Hoje já estamos em Melbourne. São 21h40 aqui e nós já saímos, já mapeamos a área perto do hotel, já comemos uma pizza deliciosa e estamos descansando para começar a andança amanhã. Já prometemos a nós mesmos que não vamos mais ver bichos e/ou paisagens, mas vimos que será impossível: em Melbourne tem muitos pinguins - e temos de fazer um filminho para as menininhas. E tem também a tal de Great Ocean Road, que é muito estranha.

Então aguardem, que vai ter muita novidade a partir de amanhã! Até!!!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Abraçando o coala!

Hoje o tempo em Brisbane está maravilhoso. Sol, poucas nuvens, pouco vento, temperatura agradável. Fomos de ônibus ao Lone Pine Koala Sanctuary. Na verdade, lá tem muitos coalas, mas não só. É uma bicharada!

De cara, corremos para ver os coalas. E lá estavam eles:

A mãe com o filhotinho...

Os dois irmãozinhos...


e o dorminhoco!

Mas também tinha aquele coala especial, que estava esperando para ser pego no colo e abraçado:

Não é muito lindinho? Nós também achamos. Além das fotos, fizemos milhares de filminhos com os bichos do parque. Muitos deles com coalas, mas também com cangurus, jacarés, tartarugas, cracatuas, pavão, lagartos, carneiros, patos, galo e galinhas, pôneis, demônios da tasmânia, emas etc etc etc!

Vejam algumas fotos:












Tem mais, muito mais!!!

Aqui no blogue vamos colocar apenas um video feito no parque. Depois mostraremos os outros, em álbum a parte:





Depois do parque, demos uma passadinha no Regatta, um bar supertradicional, para tomar a cerveja considerada a melhor da Austrália:



Bem, o que fazer depois? Bater perna no centro da cidade, de novo! E de novo com a sensação de que estamos na China e que a língua oficial daqui é o mandarim...

E tirar mais algumas fotos da cidade, no caminho para o hotel. Algumas coisas curiosas, como uma escada enooooorme, toda pintada de vermelho nos degraus e de diferentes cores nos patamares. Quando a gente está embaixo, só vê o vermelho, mas quando chega lá em cima - bufando, claro! - vê apenas as cores dos patamares. Vejam:

Vista de baixo, antes da subida...

Vista de cima!!!

Ou então o que restou preservado de um moinho de trigo e milho, construído em 1826, para abastecer uma colônia penal britânica. É a única construção do início do séc. XIX que permaneceu na cidade, tendo já passado por várias utilizações: sinalizador, estação de rádio e TV.


Mas o bom mesmo é bater perna à-toa na vida, sem rumo certo, admirando a beleza das árvores nesta primavera australiana...

Até!!!!

domingo, 11 de outubro de 2009

Um domingo em Brisbane

Hoje saímos cedo. A idéia era tomar o café da manhã no caminho para o centro de Brisbane. Passamos pelo Roma Street Parkland, que tem o charmoso Melange Café, comemos frutas e torradas, depois seguimos para o centro. Pelo caminho nesse dia nublado e com algum chuvisco, muitas flores,
algumas aves,

e também algumas pessoas!!!


Por vezes, vistas panorâmicas da cidade:


De início, um centro de cidade com duas igrejas, alguns monumentos e muitas obras:


E a impressão de que os prédios modernos foram ocupando espaço e espremendo as construções antigas, como é comum em Belo Horizonte, São Paulo e outras cidades brasileiras.


De vez em quando, uma parada humorística, que ninguém é de ferro:


O centro da cidade não foi surpreendente: uma explosão de gente (às vezes dá a impressão de que estamos na China, só se ouve mandarim), lojas, centros comerciais, cafés e restaurantes. E arte na rua. Acreditem ou não, uma cantora chamada Hannah Macklin estava cantando uma versão superlivre de "Ponta de Areia", do Milton Nascimento. A tradução livre da letra foi feita pelo cara que a acompanhava ao piano, Steve Newcomb. Não conseguimos filmar desde o comecinho, mas deu um video razoável:



E ainda tem um amigo nosso que diz que é "música de coroinha"!!!

Uma curiosidade: os nomes das ruas do centro são divididos em femininos no sentido Leste-Oeste e masculinos no sentido Norte-Sul. São nomes de membros da realeza britânica e inevitavelmente essas ruas se cruzam. Malicioso, não? A rua principal, onde fizemos o video, é a Queen Street, fechada para pedestres entre a Edward Street e a George Street. Viram?

Como não queríamos fazer compras, fomos andando para fora desse centrão, não sem antes mapear as liquidações que valem a pena. Caminhando rumo ao rio Brisbane, passamos pela Queensland University of Technology, uma grande universidade. É em uma dessas que o CEFET-MG vai se transformar. Vejam o primeiro prédio:

E há muitos outros: o da Galeria de Arte, onde vimos uma exposição de um pintor fantástico, Clifton Pugh (vejam alguns trabalhos dele aqui); o do Centro de Esportes, o da Engenharia Civil, o da Biblioteca e outros que não vimos para não sair da rota.

Chegamos então à ponte sobre o rio Brisbane, Goodwill Bridge. Não fomos até o outro lado porque começou a chover, deixamos para amanhã. Vejam a foto que tiramos lá de cima, incluindo a maior roda-gigante da Austrália (dizem os guias):


Bem, na volta, resolvemos passar por dentro do Jardim Botânico. Novamente muitas flores e muitas aves. E uma surpresa: um casamento, realizado com toda pompa e circunstância, o noivo de fraque e cartola e a noiva muito chique, assim como os convidados:

Foto tirada de longe, para não dar bandeira


Foto tirada mais de perto: noiva sentada e noivo de pé atrás dela

Por fim, nesse Jardim Botânico, ficamos sabendo que jacarandá floresce. Essas árvores chamaram nossa atenção desde o início do dia, por serem muitas, espalhadas por toda a cidade. Só ao final do dia ficamos sabendo seu nome e origem:

Clique na foto para ler

Ficamos andando e só vimos que o tempo passou quando a fome apertou. Voltamos então para o Centro e tivemos uma surpresa: todos aqueles restaurantes, cafés e food courts (praças de alimentação dos centros comerciais) estavam fechados! Tudo fecha às 4 da tarde!!! Por sorte, encontramos um restaurante italiano, onde comemos uma comidinha deliciosa!

Depois de matar o que estava nos matando - a fome, claro! - fomos conhecer a Brisbane Square:

De um lado, ela é assim

De outro, tem um prédio histórico de 1866, bastante imponente, onde se lê: "Treasury". Pensamos que ali funcionava o Tesouro do Governo do Estado. Sim, mas isso já passou. Hoje esse mesmo prédio abriga um moderno e luxuoso cassino, o Treasury Cassino. Irônico demais, vocês não acham? Um austero prédio durante o dia, que fica pink durante a noite. Vejam nas fotos:




Ao ler a palavra Treasury, Gilson se lembrou do trabalho e das planilhas e, não resistindo ao impulso, iniciou o trabalho braçal em plena praça. Foi uma luta para contê-lo:


Amanhã será dia de abraçar um coala. Vamos visitar o Lone Pine Koala Sanctuary. Gilson já avisou que não vai abraçar bicho nenhum, só vai fotografar quando eu abraçar. Aguardem!!!